Mas, dentre todas, uma história é muito especial
Tanto Fuscas como Kombis se fizeram presentes na Copa do Mundo de Futebol 2014 disputada no Brasil. Cada um deles, em si, já daria uma história de amor ao futebol, de aventura com longas viagens até para o exterior, etc. Poderiam ser vários artigos sobre os seguintes “Astros VW na Copa 2014” como podemos ver adiante.
Um Fusca que rodou até o México para a Copa de 1970
Dois jovens brasileiros de São Paulo, Rafael Sawaya e Ivan Charoux, decidiram, sem mapas, viajar por 21 dias do Brasil até Guadalajara para ver a Copa do México, em 1970 a bordo de um Fusca 1962, que na época estava em ótimo estado segundo o Rafael.
Antes da grande empreitada eles tinham ido até o Paraguai para acompanhar uma eliminatória. A viagem de duas semanas deu origem à grande aventura. A loja de carros que eles tinham, foi fechada, pois o imóvel tinha sido desapropriado, isto ocorreu antes da viagem ao Paraguai. Solteiros, levando algum dinheiro e com o Fusca nada impedia a viagem, que ocorreu e foi bem sucedida. Depois da Copa, na qual o Brasil foi campeão, a viagem acabou sendo esticada até Fairbanks no Alasca, um total de 66.000 quilômetros.
Hoje, 24 anos depois, os dois estão repetindo a viagem para a gravação do documentário “Os Filhos da Pista”, e repetirão o roteiro. Com isso, não estarão no Brasil durante a Copa de 2014, mas não lamentam.
Estão levando basicamente o que levaram em 1970, acrescido de um bom sortimento de medicamentos necessários, devido à idade atual dos valentes pilotos…
Uma promessa na Copa de 1994 fez dois Fuscas passarem a desfilar de verde e amarelo
Destaques dos classificados
Esta é, talvez, a história mais conhecida, dada a sua divulgação pela imprensa e o inusitado que ela representa. O advogado de Campinas, São Paulo, Nelson Paviotti continua fiel à sua promessa feita na Copa de 1994. Naquela oportunidade ele empenhou sua palavra que só usaria as cores da bandeira nacional para o resto da vida caso o Brasil trouxesse o Tetra. E assim foi e Nelson passou a ver a vida de uma perspectiva verde a amarela, isto incluindo dois Fuscas devidamente caracterizados com as cores do Brasil. Esta história deu a volta a o mundo pela imprensa agora em tempos de Copa do Mundo no Brasil.
O Fuscoline “barbariza” na zona norte carioca
Josias Vital é um alegre motorista de táxi da cidade do Rio de Janeiro, hoje com 58 anos. Ele tem um dom especial para não passar despercebido e isto ficou evidente quando há um ano ele comprou um Fusca e pôs mãos à obra numa personalização muito especial. Ele mesmo cortou o teto, alongou o chassi, inverteu as portas, que agora são suicidas. Estava nascendo o Fuscoline, uma mistura de Fusca com Limousine, que com uma pintura temática baseada na Copa de Futebol passou a ser uma atração na Zona Norte do Rio de Janeiro e sua imagem também ultrapassou fronteiras através da imprensa que se encantou com o carro.
De Kombi atrás da bola e isto em duas Copas, México e EUA
Hoje aposentado, Carlos Alberto De Valentim, é um veterano de Copas do Mundo, das quais já esteve em seis, sendo a atual a sua sétima. Já viajou bastante, mas em duas oportunidades ele usou um meio de transporte peculiar: foi de Kombi. Em 1986 ele foi juntamente com um amigo com uma Kombi para assistir a Copa do México. E em 1994 comprou uma nova Kombi e voltou à estrada para rodar 54 mil quilômetros e chegar aos Estados Unidos a tempo de ver a seleção brasileira tornar-se Tetra.
É grande a quantidade de Fuscas e Kombis que estão “brilhando” na copa com sua decoração verde e amarela, todos eles têm a sua história e vamos ver mais alguns exemplos
O empresário cearense Adolfo Aguiar tem chamado atenção nas ruas de Fortaleza ao dirigir sua criação, um Fusca 1994 amarelo que ele tinha transformado para conversível, e que foi adesivado com motivos da Copa. “Vou dar umas voltas na cidade durante as comemorações das vitórias do Brasil”, diz Aguiar sobre os planos que tem para o carro.
A Kombi dos bancários Peter Frank Furlan e André Lopes de Campinas, ambos de 35 anos, foi arrematada em um leilão e que os levará, conforme planejado, a seis cidades-sede para assistirem a sete partidas A Kombi estava bem judiada, mas agora, reformada, ela tem uma estrutura de motor home. Tem um beliche, um baú, gerador, colchão de ar, enfim tudo o que é necessário para dormir nela ou acampar. Com espaço de sobra para tal a Kombi recebeu uma rica adesivação de Copa do Mundo.
O FUSCOPA: Seguindo uma tradição começada em 2010 oito casais de Taguatinga, no Distrito Federal, resolveram deixar a torcida pelo Brasil na Copa do Mundo mais colorida mais uma vez. O carro de 2010 acabou sendo vendido e este será o fim deste, caso o Brasil não ganhe. Num trabalho artesanal, trabalhando em mutirão, eles personalizaram um Fusca 1978 que passou a ser usado nos dias de jogos do Brasil. Os nomes destes alegres torcedores estão registrados nas portas do Fusca: Vanessa, Wátilla, Adriana, Jaerson, Juliana, Geyson, Luana, Rafael, Maira, Geovar, Juju,Thiago, Day,Flávio, Bia e o Filipe.
O Fusca tatuado no braço do jogador de futebol
Como se pode ver, há muitos Fuscas e Kombis participando na Copa no Brasil, e por onde passam deixam um belo rastro de alegria. Mas o motivo pelo qual estes carros estão assim coloridos parece bastante claro. Porém uma foto, postada pelo amigo Panchete Arquila de Cobán, na Guatemala em sua página do Facebook chamou a minha atenção e isto abriu o leque para descobrir uma história emocionante que liga Fusca à Copa do Mundo de outra maneira.
Esta história começa quando o Marcelo era menino e acaba sendo criado por seu avô Pedro. O menino Marcelo logo mostrou ter uma grande habilidade com a bola e seu avô o incentivou a começar a participar da escolinha do Clube Helênico, em quadra de tacos de futebol de salão, em Duque de Caxias RJ. E lá ia o menino com o avô num Fusca. Aos 14 anos Marcelo, que já chamava atenção por suas habilidades, foi aprovado pelo Fluminense. Ai a distância a percorrer aumentou bastante do subúrbio de Xerém, em Duque de Caxias RJ, ao Catete na cidade do Rio de Janeiro RJ, são 50 quilômetros, e o Fusquinha lá firme. Mesmo o Marcelo tendo que ficar mais tempo fora de casa.
Pois foi assim que um Fusca acabou tatuado no braço de um futebolista da Copa de 2014 simbolizando o seu agradecimento ao papel que o carro e, em especial seu avô, tiveram em sua vida permitindo que ele se tornasse um futebolista de renome internacional.
Mais uma vez veículos VW refrigerados a ar participam ativamente de acontecimentos brasileiros, emprestando seu carisma e abrilhantando os eventos. Resta agradecer a eles e esperar que fatos assim se repitam por muitos anos.
Matéria feita com material pesquisado na Internet em vários sites.
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