Visões surpreendentes
Mas um dos mensais paulistanos com ótimas surpresas
A Capital de São Paulo surpreende a nós que somos do Rio, quando se trata do altíssimo nível dos automóveis antigos. E apostamos que causa espanto também nos antigomobilistas do restante do Brasil. Basta visitar qualquer um de seus encontros mensais, para constatar que o que afirmamos é verdade. Veja por exemplo o caso dessa edição do Mensal do KGC de Carros Clássicos, que aconteceu no último domingo, 9 de julho.Em quantos eventos o visitante teria a oportunidade de ver ao vivo um modelo raro como um Riley Saloon 1949? Só mesmo em eventos chiques como o de Araxá-MG, ou nos que acontecem na Europa. Esse sofisticado inglês é o último modelo antes da fusão da Riley com a Austin e foram fabricados apenas 10.500 exemplares entre 1945 e 1955. Então, quantos devem haver no Brasil e qual a chance de estar cara a cara com um deles?
Outro inglês, o Triumph Spitfire, apesar de não ser tão raro também dá grande satisfação com a presença. Caso também de outros esportivos europeus, como o italiano Alfa Guilia GTV 1972 e a alemã BMW 2002 1974.
Entre os americanos, o famoso Bel Air nas versões original (1956) e street (1957). E ainda Mustangs, Camaros, Mercury 1951 (quase igual àquele 1950 do filme “Stallone Cobra”, lembra?). E não faltou um lugarzinho nem mesmo para o cavalo mecânico Ford F8 Big Job de 1951. Grande até no nome…
Entre os nacionais, chamou a atenção a dupla de Galaxies, ambos produzidos em 1970. Mas com uma pequena diferença entre eles: um é da versão 500 normal, o outro é um Standard — cuja alcunha é “Pé-de-Camelo” — e que foi uma tentativa equivocada da Ford de popularizar um automóvel que não nasceu com essa vocação. É que o STD não tinha nada daquilo que o cliente de um Galaxie buscava: ar condicionado, direção hidráulica, calotas envolventes, a maioria dos frisos e emblemas, forrações de boa qualidade… Como resultado, foi um fracasso de vendas.
Esse evento acontece todo 2° domingo do mês, na Praça Província de Saitama, na Rua Madre de Mazarello, altura do número 900 da Av. São Gualter, no Alto de Pinheiros. Começa às 9h30.
Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz
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