Confraria de puros-sangues

Evento reuniu exemplares de todas as fases, desde os da primeira geração até os ultramodernos de 2017

Um esportivo icônico, com motor potente que conquistou a atenção dos jovens americanos em seu lançamento, em 1964 e que até hoje arrebata os corações dos ‘jovens’ de todas idades. Assim é o Ford Mustang, que teve seu 13º encontro anual no último domingo, 20 de agosto, no estacionamento do Shopping Eldorado, em São Paulo.

Modelo mais antigo em produção pela Ford — são nada menos que 52 anos — ele é considerado o primeiro ‘pony-car’ americano e teve altos e baixos ao longo de sua trajetória, mas sem nunca perder o carisma. E quem foi a este evento pode conferir essa saga.

Geração até hoje a mais cobiçada, a primeira foi representada por vários exemplares das três versões: Hardtop, Conversível e Fastback, muitos deles na ‘cor-de-sangue’, cantada por Wilson Simonal no hit de 1969. Alguns com aparência das versões Shelby GT 350 e GT 500, ambos modelos de baixa produção. Não podemos afirmar se são originais ou réplicas, mas as placas pretas indicam que são genuínos.

Observando um exemplar conversível produzido em 1990, é fácil perceber como o Mustang mudou na segunda e terceira gerações. A redenção chegou em 1994, com a quarta geração, quando o esportivo começou a recuperar sua antiga identidade.

O evento contou também com a participação de muitos Mustangs modernos, da quinta e sexta gerações, fabricados a partir de 2005 o que representou a redenção de um ícone que jamais foi esquecido e que continua unindo gerações… de pessoas.

Mas, apesar dos avanços tecnológicos e o expressivo aumento da população (e consequentemente de possíveis compradores), os Mustangs recordistas de venda ainda são os fabricados em 1965 e 1966, com cerca de 600 mil unidades cada, contra os apenas 66 mil de 2009, ano de sua mais baixa produção.