Com sede em Passo Fundo – RS, único museu do gênero do Brasil reúne hoje mais de uma centena de automóveis históricos
A garimpagem começou sem maiores pretensões em 1996. Sem qualquer patrocínio, o empresário e ex-piloto Paulo Afonso Trevisan tomou para si a missão de resgatar a história do automobilismo brasileiro, buscando, resgatando, comprando, restaurando… enfim, salvando bólidos que sem a sua interferência estariam condenados.Passados mais de 20 anos, seu ideal se transformou no Museu do Automobilismo Brasileiro, de Passo Fundo – RS. O único do gênero em nosso pais, infelizmente. A entidade sem fins lucrativos conta hoje com um acervo de 128 automóveis históricos, de várias épocas — a grande maioria deles em totais condições de pista. Mas é missão que não acaba nunca: outros 20 encontram-se em restauração.
Admirado e respeitado não apenas por pilotos, mas por todos que acompanham a história de nosso automobilismo, Trevisan reuniu também nesses anos uma vasta documentação sobre o assunto.
Desde o início de nossa trajetória — que começou em 2005 — nós do Portal Maxicar já tivemos a honra de abrir nosso espaço duas vezes para Paulo Trevisan. A primeira com o artigo “A busca da autenticidade”, em que falou sobre a criação de réplicas. A segunda numa entrevista coletiva que reuniu só feras do meio automobilístico — incluindo Bird Clemente, Jan Balder e Flávio Gomes — para a seção “Roda de Amigos” (que estará de volta em breve). Na ocasião, não por acaso o chamamos de “O Senhor do Templo”.
Veja que não exageramos, nessa recente reportagem da UPFTV, a emissora da Universidade de Passo Fundo.
Texto e edição: Fernando Barenco
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