Minha filha, Isabela Araújo, tem 23 anos, e é de uma era dos “carros de plástico”, sem a beleza do passado, dos cromados, calotas e painéis de requinte. Mas tem “ferrugem no sangue”, como se diz na gíria. Adora ir comigo aos encontros. E não é só ela. Seja daquela faixa de idade ou até mesmo das crianças, a vontade de apreciar os automóveis é enorme. Param, observam as curvas, os detalhes de cada carro. Se impressionam com as belezas dos botões do painel, do brilho dos cromados. As fotos não param. Os mercados de peças e pulga não passam desapercebidos. Quadrinhos, gravuras, miniaturas, revistas antigas, tudo é observado.
Mas nesse meio segmentado, algo tem me chamado a atenção. O furto de veículos tem acontecido bastante. Alguns são recuperados. Outros somem sem qualquer pista e certamente são desmanchados para as peças serem vendidas. Muitos não usam alarmes, trancas ou travas por causa do custo. Deveriam pensar que não é custo, e sim investimento. Perder o valor financeiro do carro — e junto o amor que há do bem — é muito mais custoso que pagar R$ 600,00 ou um pouco mais ou menos em um acessório que dificulte ou impeça o veículo de ser furtado. Daí sugiro avaliar prós e contras e investir no bem que tanto dá prazer e alegria para o dono.
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