Quanto mais saltitante, melhor!
Movimento nascido na fronteira EUA/México vem ganhando cada dia mais adeptos em nosso país
Suspensões rebaixadas, rodas pequenas – e via de regra cromadas e raiadas – pinturas personalizadas, são algumas das características desses carros muito loucos, que parados já chamam muito a atenção. Mas o grande barato acontece quando estão em movimento: graças às suspensões hidráulicas, eles são capazes de dar saltos e até andar em três rodas.
É o Lowrider, movimento que nasceu por acaso nos Estados Unidos – fronteira com o México – em meados dos anos 1950. Naquela época as autoridades da Califórnia proibiram o uso de carros rebaixados pelos jovens. Nascia assim a suspensão hidráulica, que permitia levantar e baixar o carro rapidamente, despistando a fiscalização. O Chevrolet Impala era – e continua sendo – um dos modelos preferidos, por causa de seu resistente chassi em forma de X, suportando bem os saltos e solavancos.
No Brasil, a Cultura Lowrider vai conquistando a cada dia mais adeptos. Prova disso é o sucesso do 4º Encontro da Cultura Lowrider, que aconteceu no último domingo, 5 de maio, no bairro paulistano da Mooca.
Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz
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