Uma exposição bem eclética
De americanos famosos a brasileiros raros (incluindo um esportivo quase desconhecido), evento promovido pela Magneti Marelli/Cofap chega à sua quarta edição
Pelo quarto ano consecutivo a Magneti Marelli/Cofap promoveu seu Encontro de Carros Antigos no Clube ABR COFAP, em Mauá, na Grande São Paulo. Em 2019 o evento aconteceu no dia 29 de setembro — domingo.Dois clássicos GM
Um dos modelos de maior destaque foi o magnífico americano Buick Invicta Conversível 1959 da foto principal de nossa matéria. Invicta, Electra e LeSabre, formavam a linha Buick naquele ano, composta por sofisticados sedans de duas e quatro portas, coupês, station wagons, além dos conversíveis. Como se sabe, a Buick era uma das divisões de maior luxo da General Motors, perdendo apenas para a Cadillac.
Oldsmobile Holiday e Ford Taurus
Já a Oldsmobile, linha intermediária entre essas duas luxuosas e a popular Chevrolet, também esteve representada, através de um não menos sensacional Holiday 1956, a versão top da Linha 88.
Participação também de importados mais modernos, como um Ford Taurus da segunda geração muito bem caracterizado como patrulha de Nova York. O modelo fez enorme sucesso nos Estados Unidos nos anos 1990 e foi bastante vendido também aqui no Brasil, quando voltaram a ser permitidas as importações de automóveis.
Simca Jangada e Willys Itamaraty
Na linha de nacionais, além dos clássicos dos anos 1960 — como Willys Itamaraty, Simca Jangada, Karmann Ghia, Fusca e Galaxie 500 — e dos 1970 — Corcel, Opala, Maverick e Charger R/T —, um bastante raro ‘novo clássico’, dos anos 1990: o Santana Executivo 1990, uma versão de luxo com diversos itens de conforto, aerofólio traseiro e injeção eletrônica de combustível, o segundo VW com esse recurso. O primeiro foi o Gol GTi.
Um brasileiro raro
Santana Executivo e Villa GT
Destaques dos classificados
Mas outro brasileiro roubou a cena em termos de raridade. Um esportivo que pouca gente conhece. Estamos falando do Villa GT, modelo fabricado em São Paulo na década de 1980 que usava aquela manjada fórmula da época: carroceria em fibra de vidro, montada sobre o conjunto chassi/mecânica do Fusca. Era vendido completo ou em forma de kits. De acordo com a literatura, foram comercializados somente cerca de 100. Imagina quantos ainda restam hoje!
Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz
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