Miura Clube do Rio de Janeiro emite Certificado de Originalidade para Targa 1.8 1986 resgatado pela família de Aldo Besson, um dos criadores da marca Miura
Ao completar 10 anos do seu nascimento, a Associação Miura Clube do Rio de Janeiro recebe da família Besson, cofundadores da “Besson, Gobbi S.A.”, um dos maiores presentes que um clube de automóveis antigos monomarca poderia receber: o reconhecimento do trabalho e seriedade do clube através da avaliação e certificação de originalidade do Miura da família de seu fabricante.Aldo Vinícius Besson, neto de Aldo Besson — cofundador da Divisão Miura — sempre quis um automóvel esportivo. O desejo alimentado pelo avô e pelo pai, Aldo Antônio — que também trabalhou na distinta fábrica gaúcha de automóveis esportivos — logo se materializaria. Através de um acordo com irmão mais novo, Christopher Besson, negociaram um carro que tinham em conjunto na troca por um Targa 1.8 1986/86 — um dos 26 exemplares fabricados deste ano/modelo. Adquirido em abril de 2018, o Miura — do modelo preferido de Aldo Antônio — tornou-se um projeto de pai e filhos.
A certificação
Após mais de um ano de trabalho no resgate das características originais do exemplar, a família Besson decidiu que o Targa deveria ser avaliado e certificado pelo Miura Clube RJ, único clube especializado na marca credenciado a certificar originalidade de veículos antigos e o primeiro a certificar um automóvel Miura no Brasil. Dessa forma, mais uma aventura em família se iniciaria: Aldinho, Vini e Kito percorreriam 1.150 quilômetros – distância que separa Porto Alegre-RS de Araçariguama-SP – para levar o belíssimo Miura Targa para avaliação do clube, que aconteceu no dia 10 de junho de 2019.
Depois de algumas adequações sugeridas pelo clube em alguns itens do exemplar, ele recebeu seu Certificado de Originalidade no dia 07 de novembro. E em janeiro de 2020 o projeto da família Besson foi finalmente licenciado com a placa de colecionador, coroando o trabalho e o carinho de pai e filhos com o automóvel que carrega a história e o nome da sua família.
“Hoje, se meu avô estivesse vivo eu tenho certeza de que ele ficaria feliz por mim e pelo meu irmão, pois conseguimos um excelente exemplar e também manter vivo o nome MIURA na família. É óbvio que não conseguiríamos fazer isso sem o auxílio do meu amado pai, ALDO ANTONIO BESSON, que viveu aquela época e foi bem rigoroso com os detalhes.”
Aldo Vinícius Besson
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