Ele prometia diminuir o número de mortes por atropelamento, cada vez maiores na época e que até hoje continuam matando ou ferindo milhares de pessoas anualmente em todo o mundo
A partir de 2010 a Volvo passou a disponibilizar para alguns de seus modelos um moderno “detector de pedestres”. Agora, fabricante sueca foi além, criando o “detector de ciclistas” cujo comercial temos visto em seu mais novo comercial de TV.
Mas não é de hoje que a indústria automobilística começou a se preocupar com quem, no trânsito, está do lado de fora do veículo. Ela se deu conta disso em 1896, quando houve a primeira morte por atropelamento na Inglaterra.
O primeiro atropelamento
A dona de casa Bridget Driscoll passeava com sua filha adolescente e uma amiga nos arredores do Crystal Palace de Londres, quando foi atingida pelo automóvel dirigido por Arthur James Edsall. Era uma “carruagem sem cavalo” da marca Anglo-French Motor Carriage Company. Segundo testemunhas, o motorista foi imprudente, já que estava em alta velocidade: mais de 13 km/h! A causa da morte foi traumatismo craniano.
Bridget foi morta por um dos modelos anunciados nessa propaganda
Em 1939, dois engenheiros da Aka Motor Device, uma empresa de acessórios automotivos de Yoskshire, apresentavam o seu inovador “Car Catcher”, uma espécie de rede de proteção para pedestres.
Como nossos airbags de hoje, uma lona ficava enrolada, escondida num compartimento no lugar do parachoque e era acionada através de uma alavanca pelo motorista, sempre que ele via um pedestre se aproximar perigosamente do carro. Mas o sistema não era infalível: se o carro estivesse correndo demais ou se o motorista demorasse para puxar a tal alavanca, o pedestre estava em apuros.
O pioneiro
Mas o “Car Catcher” não foi o único dispositivo desse tipo. O primeiro protetor para padestres foi criado em Berlim, Alemanha, na década de 1920. Era um recolhedor de pedestres, na forma de uma grande rede instalada do modo fixo na frente do carro. Era até bem eficiente, mas a parafernália atrapalhava a visão do motorista.
Além dessas, houve outras tentativas de criação de protetores de pedestres na época. Mas nenhuma delas vingou. Algumas usavam armações metálicas fixas na dianteira do carro, que podiam ter efeito contrário, ferindo a vítima, como esses dois das fotos.
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