Colecionador de Petrópolis era figura muito conhecida e querida. Um grande amigo!
O novo coronavirus acaba de fazer mais uma vítima entre os antigomobilistas. Morreu em Petrópolis-RJ o empresário Célio Pavão. Ele estava internado há vários dias, entubado, por complicações típicas da doença.
Mais do que um simples hobby, Célio tinha os carros antigos como uma filosofia de vida. Sua predileção era pelos carros nacionais, e não era difícil encontrá-lo com um modelo dos anos 1960, 70 ou 80 no dia a dia pelas ruas de Itaipava, o famoso distrito da cidade da Região Serrana Fluminense.
Lá mantinha, bem pertinho de sua casa, um impressionante galpão, construído há alguns poucos anos, para abrigar sua coleção de carros e motos antigas, que somavam mais de uma centena de exemplares e que só crescia. Modesto, nunca quis que fizéssemos lá uma matéria, apesar de nossa insistência sempre que o encontrávamos.
Célio Pavão era assim. Simples, simpático, camarada de fala mansa, sempre sorrindo e disposto a ajudar os amigos. Frequentador assíduo dos encontros de carros antigos, conhecido por antigomobilistas do Brasil todo. Por onde passava fazia um novo amigo, com seu jeito cativante. Gostava de pegar a estrada, viajar. Era do tipo que achava que carro antigo tem que rodar. Cheio de histórias para contar.
Nós do Maxicar perdemos um grande amigo. Alguém que nos ajudou e incentivou desde que começamos essa nossa jornada no antigomobilismo, lá atrás, em 2005. Quando precisamos, fez questão de nos ajudar, com todo carinho e boa vontade.
Perdemos um grande camarada! Um dos maiores, sem dúvida.
A você as nossas mais sinceras homenagens! Vá em paz, amigo Célio Pavão!
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