Modelo dobrável foi lançado em 1981 com medidas perfeitas para caber no porta-malas do também recém-lançado Honda City. O objetivo era vender o conjunto
A ideia era bem interessante: criar uma scooter dobrável que coubesse dentro do porta-malas do carro. Poder curtir um fim de semana no campo, na praia, ou sacá-la emergencialmente em caso de trânsito complicado nas grandes cidades japonesas.
Assim nascia em 1981 a Honda Motocompo, ao mesmo tempo em que era lançado o compacto Honda City, cujo porta-malas foi especialmente projetado para que a nova scooter coubesse perfeitamente. Havia inclusive cintas para prender.
A intenção da Honda era incentivar a venda em conjunto, inclusive explorando isso nas propagandas de lançamento.
Decepção comercial
Mas enquanto o automóvel superou as projeções iniciais de venda — e continue fazendo sucesso 41 anos depois (embora o City de hoje não tenha nada a ver com aquele de 1981) — a Motocompo decepcionou comercialmente, vendendo só 1/3 das 10 mil esperadas mensalmente e encerrando a fabricação apenas dois anos depois do lançamento.
Caixote móvel
Com formato retangular, parecendo um caixote, a Honda Motocompo media 1,18 m de comprimento, 24 cm de largura e 54 cm de altura. Sua carenagem era de plástico e o guidão, o assento e as pedaleiras eram dobráveis.
O motor era um pequeno dois tempos de 49 cc, gerando 2,5cv. O câmbio de velocidade única e embreagem automática. O sistema elétrico era de 6 volts. Seu peso era de 42 kg e seu tanque de combustível tinha capacidade para apenas 2 litros, mas que dava a ela 140 km de autonomia. Atingia velocidade máxima de 30 km/h.
Hoje a Honda Motocompo se tornou rara. Com seu estilo inusitado, ganhou o status de veículo cult, sendo muito desejada por colecionadores de motocicletas no Japão e nos Estados Unidos.
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