Apertem os cintos, que lá vem pulos!
Carros grandes e multicoloridos, cromados de sobra, rodas bem pequenas e sobretudo muitos saltos. É o movimento que nasceu na fonteira México/EUA e que a cada dia conquista mais fãs
Como boa parte dos movimentos culturais, o Lowrider também nasceu meio por acaso e ganhou adeptos no mundo todo, inclusive aqui no Brasil. Nos anos 1950, as autoridades do estado norte-americano da Califórnia proibiam a circulação de carros rebaixados. Mas os mexicanos que viviam na fronteira encontraram uma forma de driblar a fiscalização: a suspensão hidráulica, que permitia levantar e baixar o carro rapidamente. Daí, para os carros passarem a saltitar foi um pulo.
Junto a suspensão, vieram as rodas pequenas – e via de regra cromadas e raiadas –, as pinturas personalizadas e os grafismos, que são algumas das características desses carros muito loucos, que parados já chamam muito a atenção. Mas o grande barato acontece quando estão em movimento: graças às suspensões hidráulicas, eles são capazes de dar saltos e até andar em três rodas.
Aqui a Cultura Lowrider vai conquistando a cada dia mais adeptos. Prova disso é o sucesso do Encontro da Cultura Lowrider, que aconteceu no último domingo, 5 de junho, na Avenida Henry Ford na Mooca, bairro da Capital Paulista.
Essa é a quinta edição desse evento bastante ‘sui generis’ e que atrai sempre um ótimo público. A edição anterior aconteceu em maio de 2019 e a sequência anual teve que ser interrompida por causa da pandemia.
Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz – Visite sua Loja Virtual
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