Ele foi o primeiro autêntico modelo da marca das quatro argolas na ‘nova era’. Qualquer semelhança com um certo Volkswagen brasileiro não é mera coincidência
O Audi 80 foi lançado em meados de 1972, ano em que aconteciam as Olimpíadas de Munique. Esse sedan médio, leve e moderno, estava disponível em versões de duas e quatro portas. Nasceu para concorrer com o Opel Ascona (Monza, no Brasil) e Ford Taunus, e de cara foi eleito o “O Carro do Ano”, na Europa.
Foi o primeiro autêntico Audi após a compra da Auto Union pela Volkswagen. Em 1966 ela havia lançado o F103, mas esse era a nova versão do DKW F102, que teve apenas o característico motor de três cilindros (2 tempos), substituído por um quatro cilindros desenvolvido pela Daimler-Benz, então dona da marca Auto Union. O Audi 100, de 1968, também é um projeto da antiga Auto Union.
Audi 80: o futuro VW Passat
O sucesso foi tanto, que a empresa-mãe, incumbiu o famoso designer italiano de automóveis Giorgetto Giugiaro da missão de modificar o Audi para o lançamento de uma versão do modelo com a marca Volkswagen. Tudo foi mantido, inclusive a mecânica. As únicas alterações foram na traseira, que passou a ser fastback. Assim, nascia na Alemanha em 1973 o VW Passat, que chegaria ao Brasil no ano seguinte.
Batizada internamente de B1, a primeira geração do Audi 80 foi produzida até 1978, passando por um leve facelift 1976, com a adoção dos mesmos faróis retangulares, de nosso Passat a partir de 1979. Houve ainda uma versão com quatro faróis redondos — a GL, de 1973 a 1976 — como nosso Passat TS.
Nos Estados Unidos o Audi 80 ganhou o nome de Fox. Na Europa ele manteve o nome Audi 80 até a geração B4, dando lugar ao A4 em 1996 (B5 a B9).
Em apenas seis anos de produção, essa primeira geração do 80 vendeu mais de um milhão de unidades.
Veja também
Destaques dos classificados
CADASTRE SEU WHATSAPP PARA RECEBER.
Deixe seu comentário!