Curiosidades

Dinalpin: o potente “Interlagos Mexicano”

Dinalpin

Mas, enquanto nosso esportivo Willys era a versão brasileira do Alpine A108, o Dinalpin reproduzia o mais potente A110

Não foi só o Brasil que teve o privilégio de fabricar sob licença da francesa Renault o esportivo Alpine. Aqui, a fabricante foi a Willys, que lançou em 1962 o Interlagos — a nossa versão do A108 — em três modelos: Coupê, Berlinetta e Conversível. Utilizando a mesma mecânica de 845cc e 40hp do Gordini (com versões mais apimentadas), foi produzido até 1967.


Ele foi fabricado também no México a partir de 1965, pela Diesel National Company (Dina), uma fabricante de caminhões e ônibus e que vendia também alguns modelos Renault, como o Dauphine e o Floride. No entanto, lá optou-se pelo A110, a nova versão do A108, com mecânica mais potente, de 1.100cc, de 70cv, a mesma do Renault R8.

Foi batizado de Dinalpin (Dina + Alpine) e teve três versões: a Cabriolet, a Berlinette e a GT4. O Dinalpin Cabriolet era basicamente igual ao nosso Interlagos Conversível, mas com capô ligeiramente diferente e lanternas traseiras um pouco maiores.

O Berlinette possuía uma traseira exclusiva: sem a grade de refrigeração e com lanternas maiores e horizontais. A refrigeração do motor se dava através de aberturas sobre os paralamas traseiros, assim como o A110 francês.

 Já o GT4 (A110-L na França) tinha design bem diferente dos demais e era 17 mais comprido, pois era para quatro ocupantes.


E assim como o Interlagos brasileiro — com apenas 822 unidades —, o Dinapin teve baixa produção: 518 Berlinettes, 67 Cabriolets e 118 GT4, produzidos entre 1965 e 1974.

Uma curiosidade: o Alpine A110 também foi produzido na Espanha e na Bulgária, onde recebeu o nome de Bulgaralpine.


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