As atrações dessa edição paranaense
Evento Master da FBVA aconteceu durante o feriado da Proclamação da República
Um dos principais eventos do calendário do antigomobilismo nacional, — “Master” da FBVA — o Encontro Sul-Brasileiro acontece a cada ano em um dos três estados do Sul do Brasil. Este ano aconteceu no Paraná e Curitiba foi escolhida como a cidade-sede.
Aproveitando o feriadão da Proclamação da República, o evento durou quatro dias, de 12 a 15 de novembro e aconteceu no Parque Shopping Barigui. A organização ficou a cargo do famoso Museu do Automóvel.
A cidade é conhecida como um verdadeiro “celeiro” de carros antigos, com grande número de ótimas coleções, com modelos raros e muito representativos. E isso sempre se reflete nas exposições da região.
Confira alguns destaques, fotografados por Odair Ferraz
Jaguar Mark IV e Triumph 1800 Roadster
Jaguar Mark IV 1948 e Triumph 1800 Roadster 1948 – Esses dois sofisticados ingleses tem mais do que apenas o fato de terem sido fabricados no mesmo ano. Ambos foram lançados imediatamente após a II Guerra Mundial e, embora um seja um sedan e o outro um conversível, são também bem parecidos, com seus enormes faróis que ficam bem adiantados em relação às grades, e paralamas destacados e bojudos.
Jaguar E-type e Cadillac Limusine
Jaguar E-type – Falando em Jaguar, não é todo dia que é possível se admirar em um encontro de carros antigos três exemplares desse esportivo que se tornou um símbolo inglês dos anos 1960. No Sul-Brasileiro desse ano havia três: além desse vermelho, um amarelo e um verde. O modelo sempre figura nas listas dos mais belos automóveis de todos os tempos. Com toda justiça!
Destaques dos classificados
Cadillac 1954 – Entre os Cadillacs esse magnífico Series 75 Fleetwood Limusine com teto em vinil. Muita classe e estilo!
Simca Rallye Especial e setor dos Fords Maverick
Simca Rallye Especial 1966 – Uma das versões mais raras da linha Chambord brasileira, a Rallye deveria, como sugere o nome, ter um apelo visual mais esportivo, só que não. Mantem o estilo clássico dos demais modelos. Ao contrário do Esplanada GTX, lançado dois anos depois — já sob a marca Chrysler — que tinha entre outras coisas faixas, bancos separados e cambio no assoalho.
Ford Maverick – Um dos mais desejados modelos da Ford “das antigas”, principalmente o da versão GT com motor V8, o Maverick foi muito representado, com exemplares de duas e quatro portas, originais e modificados.
Em primeiro plano Puma e Malzoni, ambos com mecânica DKW
DKW – Ao lado do sedan Belcar, da SW Vemaguet e do jipinho Candango; dois esportivos nacionais da mesma época, que pegaram emprestado a mecânica de três cilindros da linha DKW: o Malzoni e seu sucessor, o Puma, em sua primeira configuração. Dois carros bem parecidos, ambos projetados por Rino Malzoni e com carrocerias em fibra de vidro.
Oldsmobile Toronado e Scania-Vabis LT75
Oldsmobile Toronado 1969 – Numa época em que a tração traseira era uma regra entre os automóveis americanos, a General Motors trouxe o Toronado, que era grande, pesado, aerodinâmico, com potente motor V8 “big block” de 7 litros e tração dianteira. Uma verdadeira revolução!
Scania LT75 1958 – Esse foi um dos primeiros caminhões comercializados pela Scania aqui no Brasil, época em que a empresa ainda carregava o “Vabis” no nome. Essa pioneira versão do estilo “Jacaré” era fabricado na Suécia e vinha para o Brasil no sistema de CKD, onde era apenas montado. A responsável pela operação era a Vemag. Os caminhões Scania só foram nacionalizados em 1962, com a instalação da fábrica em São Bernardo do Campo – SP.
Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz – Visite sua Loja Virtual
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