Picape japonesa foi lançada em 1968 e chegou ao mercado brasileiro em 1992
Sucesso de vendas e críticas, a Toyota Hilux acaba de completar 55 anos de mercado, consolidando a marca como referência em qualidade, durabilidade e confiabilidade. No Japão, em março de 1968, a Toyota iniciou oficialmente as vendas de sua nova picape. A Toyota Hilux chegava ao mercado para suceder os modelos Stout e Briska (conhecidos originalmente como Hino Briska). A “Hi-lux”, cujo nome tem origem na fusão das palavras em inglês “high” (alto) e “luxury” (luxo), havia sido concebida e desenhada para a Toyota para ser produzida pela HINO, que hoje é a divisão da marca de caminhões e ônibus.
Os primeiros anos da Toyota Hilux
A primeira geração da Hilux foi apresentada em março de 1968
A primeira Hilux era equipada com um motor de 1.5 litros com 4 cilindros em linha e 70 cv de potência. Era o mesmo motor do caminhão leve Toyoace, cuja configuração era “cab-over”, com a cabine em cima do motor. A transmissão era manual de quatro marchas com câmbio no volante, o que possibilitou o espaço da cabine para três ocupantes. Pesava 1.040 kg e sua capacidade de carga era de uma tonelada.
Depois do Japão, a Toyota Hilux chegou aos mercados da Austrália e Arábia Saudita, logo em seguida desembarcou nos Estados Unidos, junto com os icônicos Corolla e Land Cruiser. A picape ainda contribuiu para consolidar a marca como uma das mais importantes do mercado norte-americano.
Poucos anos depois, já estava sendo produzida na Tailândia e África do Sul, dois países-chave para a expansão para a Ásia, África e Europa.
Novas gerações
A segunda geração, lançada em 1972, acrescentou a versão “Highway”, que incorporou pela primeira vez uma caixa de câmbio automático e dois bancos dianteiros, em vez de um inteiriço para três pessoas. O motor também era mais potente. Em 1978, apenas dez anos após seu lançamento, a Toyota já havia exportado mais de um milhão de unidades da Hilux.
A segunda geração apresentada em 1972 acrescentou uma nova versão com câmbio automático
Já em sua terceira geração, apresentada em 1978, a picape ganhou motorização diesel e tração nas quatro rodas em algumas versões e uma delas ainda acrescentava pela primeira vez a cabine dupla.
Destaques dos classificados
A terceira geração da Hilux foi a primeira a possuir um motor diesel
A quarta geração da Hilux foi apresentada em 1983. Nesta época, a Hilux era a primeira picape da história a atingir uma produção anual de 4 milhões de unidades.
Esse volume foi atingido porque a Toyota oferecia diversas opções aos clientes e por atender às necessidades específicas de cada mercado. Nos Estados Unidos, por exemplo, o desenvolvimento da 4Runner foi voltado para um público que cada vez mais utilizava picapes no dia a dia.
Na quarta geração a picape era a única do segmento a atingir uma produção anual de 4 milhões de unidades
Evolução
Em 1988, a Hilux chegava à sua quinta geração. Nesta época, a Hilux já conquistava a reputação de um veículo resistente, robusto, confortável e com alto desempenho.
A quinta geração da Hilux foi apresentada em 1988, nessa época já era referência em qualidade e robustez
A sexta geração, por sua vez, apresentada em 1996, trazia a dirigibilidade aperfeiçoada, o que aumentava a sensação de conforto de um veículo de passeio, mas sem perder a robustez que um veículo fora de estrada precisa oferecer.
A sexta geração da Hilux ficou marcada por ter sua dirigibilidade aperfeiçoada
A Toyota Hilux nos anos 2000
Para a sétima geração da Hilux, apresentada em 2004, a Toyota havia criado uma via direta para ouvir a opinião do consumidor a fim de evoluir e aplicar as melhorias necessárias para atender as demandas dos mercados. Herdando seu estilo robusto, esta geração oferecia aos clientes altos níveis de durabilidade e conforto que procuravam, com maior espaço interno, conforto de direção de um veículo de passeio quanto a conveniência de um SUV.
Em sua sétima geração, a Hilux ganhou visual aprimorado e ainda mais itens de conforto e segurança
A oitava — e atual — geração da Hilux, apresentada em 2015, teve o seu desenvolvimento centrado na “redefinição da robustez”, com o objetivo de tornar a Hilux mais resistente com base numa interpretação muito mais ampla dessa palavra. Além das ideias convencionais de resistência, esta geração ostenta conforto a bordo, dirigibilidade e design, que mais uma vez, evoluíam tornando-a mais próxima de um carro de passeio, entretanto, sem deixar de lado os atributos que tornaram a Hilux um sucesso de vendas, como robustez e performance. Nesta geração, a suspensão foi aperfeiçoada e houve um aumento em 20% na rigidez estrutural.
A oitava e atual geração da Hilux apresentada em 2015 teve o objetivo de tornar a picape ainda mais resistente
A chegada da Toyota Hilux à América do Sul
No início dos anos 1990, a Toyota havia decidido iniciar a construção de uma nova fábrica na América Latina dedicada à produção da Hilux. A picape Toyota apresentou-se como o veículo ideal para a região que até hoje tem predominância de atividades relacionadas à agricultura ou mineração e cujos clientes precisavam de um produto que unisse qualidade, confiabilidade e durabilidade.
O destino escolhido para esta nova fábrica foi a cidade de Zárate, na Argentina, uma localização privilegiada por sua conexão com as principais rotas da região, proximidade com a rede de autopeças e os terminais portuários e acesso à energia.
Toyota Hilux na planta de Zárate, na Argentina em 1997
A produção das primeiras 10 mil unidades da Hilux começou em 1997, destinadas a clientes na Argentina e no Brasil. E em 2002, foi anunciado um investimento multimilionário para a reforma da fábrica, a fim de ali produzir a plataforma IMV (Innovative Multipurpose Vehicle) para o lançamento da Hilux de sétima geração.
Àquela altura, a Hilux já era comercializada em 140 países e com este novo modelo ampliou o espaço interno e exibiu o conforto de condução e praticidade de um SUV. A plataforma IMV abrigava três versões diferentes da Hilux, da minivan Innova e do SUV SW4, que em outros mercados levava o nome Fortuner.
Hoje a Hilux é líder de mercado em seu segmento em toda a América Latina. O modelo é produzido na fábrica da montadora em Zárate e exportado para 22 países, incluindo o Brasil.
30 anos de Brasil
No fim do ano passado, a Toyota do Brasil celebrou os 30 anos de vendas da picape no país. Inicialmente apresentada no Salão Internacional do Automóvel em 1992, a Hilux desembarcava no Brasil em sua quinta geração, trazida do Japão. Importante opção para o consumidor brasileiro, consolidada pela imagem de qualidade, durabilidade e robustez estabelecida anteriormente pelo Bandeirante, a picape chegava ao Brasil com motorização quatro cilindros, diesel, nas opções de cabine simples e dupla.
As primeiras importações para o Brasil
Saiu de 372 unidades vendidas em sua chegada para 919 veículos comercializados no ano seguinte e um total de 6.152 até 1996. Desde então, as vendas seguiram em forte crescimento, alcançando volumes de 4.148 e 7.283 nos anos de 1997 e 1998 respectivamente. E atendendo às demandas dos consumidores, na linha 2002, a picape passou por um facelift e recebeu um novo motor turbodiesel com 3.0L e 116 cavalos, além de contar, pela primeira vez, com um propulsor quatro cilindros 2.7L 16V a gasolina com 142 cavalos, tornando o veículo ainda mais competitivo em seu segmento.
Texto e fotos: Toyota do Brasil – Departamento de Comunicação
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