Essa coleção de MOPARS está a venda. Ficou impressionado? Nós ficamos!

São nada menos que 25 carros, fabricados de 1968 a 1971. Entre eles, dez Plymouth Superbird e um Dodge Daytona

Na zona rural de uma pequena cidade do estado norte-americano da Pensilvânia, é mantida com discrição uma impressionante coleção de MOPARS. Os 25 musculosos automóveis Chrysler produzidos entre 1968 e 1971 pertencem ao colecionador Kevin Sergent, que os reuniu ao longo dos últimos 40 anos.

Superbird e Daytona

Chama a atenção em seu acervo o número de exemplares do raro Plymouth Superbird: uma dezena deles! Sergent talvez seja o maior colecionador do modelo em todo o mundo. De quebra, um único exemplar do “primo” Dodge Daytona, o vermelho com listra traseira branca, que aparece no centro de nossa foto principal.

O Dodge Daytona é uma versão de alta performance do Charger R/T, enquanto o Plymouth Superbird é uma versão de alta performance do Road Runner. Ambos foram criados para fins de homologação nas corridas da NASCAR e têm como principais características a frente alongada em fibra de vidro e o enorme aerofólio traseiro. São carros de corrida feitos para as ruas. E ambos tiveram baixa produção: 503 Daytonas e 1.935 Superbirds.

Em julho do ano passado, um Plymouth Superbird bateu o recorde de valor em um leilão, sendo vendido por US$ 1.65 milhão. No Brasil existem apenas dois Superbirds, estando um deles em processo de restauração. Não temos conhecimento de nenhum exemplar do Dodge Daytona por aqui.

Isso dá uma boa ideia do quanto é preciosa essa coleção de MOPARS, mesmo se considerarmos apenas esses onze carros.

Todos os 25 exemplares serão vendidos em janeiro do ano que vem em um leilão organizado pela Mecum Auctions, que irá acontecer em Kissimmee, na Flórida.

Nesse vídeo promocional publicado no Youtube, o apresentador de TV Chris Jacobs (Overhaulin) perguntou a Sergent porque ele decidiu vender de uma vez toda a sua coleção depois de quatro décadas. “Eu ainda sou apaixonado por eles. Mas tenho seis filhos, com idades entre 22 e 40 anos e eles realmente não têm interesse nesses carros. Então, achei que seria mais fácil para mim encontrar para eles uma boa casa, alguém que vá realmente apreciá-los!”, desabafou Sergent.