Lançada originalmente na Alemanha pela Opel em 1999, a versão brasileira com a marca Chevrolet foi produzida por 11 anos e deixou saudades
Na primavera de 1999 saíram da linha de produção na Alemanha os primeiros exemplares do novo Opel Zafira, um modelo que viria a fazer história. O monovolume compacto com 4,32 metros de comprimento, 1,74 metros de largura e 1,68 metros de altura foi concebido para uma construção de baixo peso. A primeira geração pesava apenas 1.390 quilos. Com um coeficiente de resistência aerodinâmica (Cx) de 0,33, o Zafira oferecia o melhor desempenho aerodinâmico da sua classe. Com um design límpo e uma longa distância entre eixos, combinava elegância e funcionalidade. O seu baixo centro de gravidade e o chassis DSA (Dynamic SAfety) ultramoderno garantiam estabilidade e segurança.
Visão traseira da Geração A e seu raio x
Mas há 25 anos o Zafira ganhou destaque por outra razão: foi o primeiro monovolume compacto a oferecer espaço flexível para até sete pessoas, sem necessidade de remoção dos pesados bancos. Tudo graças ao sistema inteligente e patenteado bancos Flex7, mecanismo único com que a Opel estabeleceu novos padrões para a flexibilidade a bordo, totalmente integrada ao interior: em poucos segundos, era possível transformá-lo de um veículo de sete lugares em um de dois lugares, com até 1.700 litros de volume de bagagem. Uma vez desbloqueados e recolhidos os apoios de cabeça, os bancos da terceira fila eram facilmente rebatidos e encaixados perfeitamente no piso do veículo, criando uma área de carga completamente plana. A incômoda remoção e arrumação de bancos não utilizados passou a ser uma coisa do passado.
O bem-bolado sistema Flex7 em ação
O mesmo se aplicava à segunda fila, que podia ser rebatida, empurrada para a frente e fixada atrás dos bancos dianteiros, permitindo um melhor aproveitamento do espaço. Além disso, o banco do passageiro da frente também podia ser rebatido para uma posição horizontal, permitindo carregar objetos com até três metros de comprimento e, ao mesmo tempo, acomodar quatro passageiros.
O potente Zafira OPC: 220 km/h
Dois anos após o lançamento da primeira geração, nascia o Zafira OPC, que combinou elementos de dois segmentos aparentemente diferentes: a versatilidade de um veículo de passageiros compacto, com as características e desempenho de um esportivo. A nova versão era equipada com motor turbo de 2.0 litros, com 192 cv, indo de 0 aos 100 km/h em 8,2 segundos e alcançando uma velocidade máxima de 220 km/h. Isto fez do Zafira OPC, o monovolume mais rápido da Europa na época.
Na Europa, novas gerações do Zafira
A Geração B, que nunca tivemos no Brasil
Destaques dos classificados
Com a segunda geração (B) do Zafira em 2005, os engenheiros da Opel otimizaram ainda mais o manuseamento da segunda fila de bancos, passando a ser rebatidos numa proporção de 40:20:40, para que os adultos também pudessem sentar confortavelmente nos bancos individuais exteriores. A recompensa pelo esforço, desse sistema de bancos Flex7 mais desenvolvido, significou que o Zafira B se estabelecia, de novo, como uma referência em termos de flexibilidade interior, fato que lhe garantiu um segundo prêmio “Volante de Ouro”. Além do seu interior ainda mais flexível, o recém-chegado impressionava com o conforto tipo lounge, o teto de abrir panorâmico e inovações como o control de velocidade por radar e o alerta de colisão frontal.
A Geração C, lançada em 2011 e a novíssima versão elétrica
Em 2011 ainda seria lançada a Zafira Tourer (C). Em 2020 a Opel lançou o Zafira-e Life, que ainda permanece no mercado. Trata-se de uma van elétrica com três opções de comprimentos e capacidade para até 9 passageiros. Comum com a Zafira original de 1999, ela tem apenas o nome. E a Opel lançou esse ano uma nova versão, com características similares, batizada de Zafira Electric.
No Brasil, o Zafira Chevrolet
A versão nacional, com a marca Chevrolet
Aqui no Brasil, o Zafira foi lançado em 2001, com a marca Chevrolet. Era praticamente igual ao seu irmão alemão, exceto por alguns detalhes de acabamento. Estava disponível com motor 2.0 de 8 ou 16 válvulas e o câmbio podia ser o manual de cinco velocidades ou automático de quatro.
O Chevrolet Zafira foi produzida até 2012, quando deu lugar à controversa Spin. E, ao contrário da Europa, pouco mudou ao longo de 11 anos, permanecendo sempre equivalente à 1ª geração da versão Opel.
Até hoje é lembrado com carinho por seus antigos proprietários. Em 2005 foi eleito a melhor minivan brasileira pela revista Quatro Rodas.
Com informações da Stellantis Communications Europa
Fotos: Stellantis
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