Lançada na Europa em 1984, quinta geração chegou ao Brasil em 1989, com a marca Chevrolet
Uma geração do Opel Kadett muito familiar aos brasileiros está comemorando 40 anos. Construída com a base técnica do seu antecessor, mas com uma carroceria hatchback completamente nova, a quinta geração do Opel Kadett (ou Kadett E) foi lançada no outono europeu de 1984. A base do sucesso foi o design atrativo, bem como o requinte técnico e a diversidade de variantes. Ao mesmo tempo, foi o último modelo da classe dos compactos da Opel a ostentar a designação Kadett. Seu sucessor já se designou por “Astra”.
O lançamento do bem-sucedido Opel Kadett E
A quinta geração do Opel Kadett começou a ser projetada em 1979
A história do desenvolvimento da quinta geração do Kadett começou efetivamente em 1979. Assim que o Kadett D — o primeiro modelo de tração dianteira da Opel — foi lançado no mercado, já estavam sendo recolhidas ideias para o potencial sucessor. Vários engenheiros, técnicos e designers fizeram parte do projeto “Kadett E”, em Rüsselsheim. Ao longo de cinco anos, foram investidos 1,5 milhão de marcos alemães no desenvolvimento do Kadett E. Antes de estar pronto para a produção em série, os protótipos percorreram uma distância total de cerca de 6,5 milhões de quilômetros — em centros de testes, bem como em pistas de corrida, sob condições climáticas extremas no Norte da Europa e em regiões desérticas dos EUA. Após a conclusão dos exaustivos testes, chegou o momento: o Opel Kadett E foi lançado em agosto de 1984. Rapidamente chegou às concessionárias — numa diversidade inigualável de variantes. Mas esta não é, de longe, a única razão que fez com que a quinta geração do Kadett se tornasse um bestseller em muito pouco tempo.
A escolha certa para cada tarefa
Desde o início das vendas, a nova geração do Opel Kadett estava disponível como um hatchback de três e cinco portas e como uma station wagon também de três e cinco portas — com um volume de carga líder na sua classe de até 1.520 litros.
A versão sedã que nunca tivemos no Brasil e o conversível
Apenas um ano mais tarde, a variante sedan com quatro portas complementava a gama. E, a partir de 1987, os fãs de condução ao ar livre tiveram sua espera recompensada: o famoso designer italiano Nuccio Bertone foi responsável pelo novo cabriolet. Em estreita colaboração com a equipe de design de Rüsselsheim, o elegante “Kadett sem capota” foi desenvolvido na fábrica da Itália — com uma extensa quantidade de equipamentos de série.
Combo: uma versão utilitária do Opel Kadett E
O comercial Combo, disponível apenas na Europa
A Opel não quis apenas atrair clientes de automóveis de passeio com o Kadett, mas também oferecer o modelo certo para clientes comerciais com outra variante: o Kadett Combo. Este veículo utilitário compacto, com um eixo traseiro específico e portas traseiras com abertura de 180 graus, podia suportar até 635 quilos de carga útil e oferecia 2,4 metros cúbicos de espaço de armazenamento.
Destaques dos classificados
Opel Kadett GSI 16V
No entanto, a variante mais esportiva, potente e — juntamente com o conversível Bertone — foi o Kadett GSi. Enquanto a versão de produção estava inicialmente equipada com um motor de 1,8 litros e 115 cv de potência, o GSi chegou às pistas pouco tempo depois como um veículo de turismo do Grupo A com 170 cv e uma aceleração de 0 a 100 km/h em pouco menos de sete segundos. E como Kadett GSi 16V com motor de 250 cv, celebrou a sua estreia vitoriosa no Campeonato Internacional Alemão de Carros de Turismo em 1988. Um ano mais tarde, os austríacos Josef Haider/Ferdinand Hinterleitner tornaram-se campeões alemães de ralis com o Opel Kadett GSi 16V.
Os campeões Josef Haider e Ferdinand Hinterleitner
“Volante de Ouro” e campeão mundial de aerodinâmica
Ao desenvolver o Kadett E, os engenheiros e designers prestaram atenção aos pontos fortes típicos da Opel, independentemente da variante de carroceria: design emotivo e adequação comprovada à utilização diária, aliados à máxima eficiência — tudo a preços acessíveis para uma vasta gama de clientes. Esta receita de sucesso resultou em inúmeros prémios para a quinta geração desse bestseller da classe dos compactos. Além do “Volante de Ouro 1984”, também assegurou o título de “Carro do Ano 1985”.
Kadett Caravan, que no Brasil foi rebatizada de Ipanema, pois já tínhamos nossa Chevrolet Caravan
Em 1984, o Kadett também estabeleceu um recorde em termos de aerodinâmica. Após 1.200 horas de testes no túnel de vento, o Kadett E atingiu um sensacional coeficiente de resistência de 0,32. E o esportivo GSi, com um coeficiente de resistência aerodinâmica de 0,30 e uma área de resistência ao ar de 0,57 metros quadrados, foi o mais aerodinâmico do mundo em sua categoria. Os engenheiros da Opel alcançaram estes valores, entre outras coisas, através de uma dianteira em forma de cunha consistente, uma superfície de piso em forma de lágrima, planos de janelas suavizados e outras soluções inovadoras.
Redação e fotos: Stellantis Communications – Europa
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