Mostra reuniu ônibus antigos e modernos em Barueri, na Grande São Paulo
O estacionamento do Ginásio Poliesportivo José Corrêa, em Barueri, recebeu no último sábado, 23 de novembro, o evento que é um dos mais aguardados pelo “busólogos” da Grande São Paulo: a 20ª Bus Brasil Fest.
Sim, essa importante mostra de ônibus completou duas décadas e foi prestigiada por diversas empresas do setor de transporte público — que levaram exemplares modernos de sua frota circulante —, e também por colecionadores particulares, em geral proprietários de modelos mais antigos. E é claro, que é neles que vamos nos focar, mas no video a seguir você confere também os contemporâneos.
CMA na 20ª Bus Brasil Fest
Nenhuma exposição de ônibus que se preze pode privar da presença dos lendários CMA Flecha Azul, da antiga frota da Viação Cometa. Fabricados pela própria empresa, com carrocerias em alumínio e ao melhor estilo dos modelos norte-americanos, esses ônibus incríveis faziam muito carro comer poeira. Quem já fez por exemplo, a viagem Rio-São Paulo sentado em seu confortável banco vermelho em couro, sabe bem do que estamos falando.
Na 20ª Bus Brasil Fest havia vários Flecha, alguns ainda com as cores originais, outros repintados por seus novos proprietários. Além disso, foi possível admirar um Dinossauro, o precursor dos CMA, que era produzido exclusivamente para a Cometa pela extinta Ciferal. Ele está em primeiro plano em nossa linda foto principal, com prefixo 4222. Uma curiosidade: o último Flecha de Prata fabricado tem prefixo 7455.
Caio Gaivota
Na semana passada, publicamos aqui no Maxicar uma reportagem contando que o Corinthians acaba de restaurar seu histórico Caio Gaivota, carinhosamente chamado de “Mosqueteiro I”, já que ele foi o primeiro ônibus do clube. Vale a pena ler!
Na 20ª Bus Brasil Fest havia um hoje raro exemplar muito bem conservado desse modelo, construído em 1975 sobre conjunto Mercedes-Benz O-326. Uma pena o “Mosqueteiro I” não estar presente…
Nielson Diplomata, Marcopolo II, Ciferal Flecha de Prata e MB Monobloco
Outros modelos clássicos rodoviários foram o Nielson Diplomata 330 1989, o Marcopolo II 1975 e o Ciferal Flecha de Prata 1971, todos com conjunto chassi/mecânica Mercedes-Benz. Por falar na marca de origem alemã, não poderiam faltar alguns dos revolucionários Monobloco.
Destaques dos classificados
Caio Gabriela II, Caio Padron Vitória 1995 e Ciferal Tocantins 1979
Entre os urbanos, três velhos conhecidos da população que em décadas passadas usava o transporte público das grandes cidades: Caio Gabriela II 1981, Caio Padron Vitória 1995 e Ciferal Tocantins 1979, esse último vindo do Rio de Janeiro, cidade onde pertenceu à Viação Redentor.
Redação: Fernando Barenco
Fotos e vídeo: Odair Ferraz – Visite sua Loja Virtual
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