A Flecha de Prata da F1 pertence hoje ao Museu Indianapolis Motor Speedway, dos EUA; valor no leilão poderá superar os € 135 milhões de outro MB vendido em 2022
Atualmente, um Mercedes-Benz detém o título de “carro mais caro do mundo”. Trata-se do 300 SLR Hulenhaut Coupê 1955, que até 2022, pertencia ao acervo histórico da própria MB, quando foi então vendido pela astronômica quantia de € 135 milhões, equivalente hoje a R$ 837 milhões! Na ocasião, publicamos aqui no Maxicar uma web story contando a sua história.
Será que teremos um novo “carro mais caro do mundo”?
Monza, 1955. No circuito inclinado, Stirling Moss é seguido de perto por Fangio, no carro idêntico nº 18
Em fevereiro do ano que vem, outro Mercedes-Benz poderá chegar próximo desse valor ou até o novo “carro mais caro do mundo”, batendo o recorde anterior. Trata-se do monoposto de Fórmula 1 Mercedes-Benz W 196 R Stromlinienwagen, que foi pilotado por ninguém menos que Juan Manuel Fangio e Stirling Moss. Com o primeiro, foi o campeão do Grande Prêmio de Buenos Aires de 1955; com o segundo, alcançou a volta mais rápida do Grande Prêmio de Monza do mesmo ano.
Essa maravilha prateada tem uma característica interessante para um carro de F1: as rodas cobertas. Foi um dos quatro construídos com essa configuração, por questões aerodinâmicas.
Depois dos tempos de glória nas pistas, foi doado ao Museu Indianapolis Motor Speedway, dos EUA, que agora o oferece em um leilão promovido pela RM Sotheby’s, em Stuttgart, na Alemanha. A própria cada de leilões estima um valor de venda acima de € 50 milhões, ou seja, bem abaixo dos € 135 milhões do “carro mais caro do mundo”. Mas, nesse tipo de leilão, o céu é o limite e o valor previsto pode até triplicar. Então, a expectativa é enorme!
Redação: Fernando Barenco
Fotos: Divulgação – RM Sotheby’s
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