Fred Smits e sua esposa Elisabeth partiram da Nova Zelandia em 2014. Dez anos depois estavam no finalzinho dessa incrível aventura
Recebemos com tristeza a notícia da morte de Fred Smits, o viajante que dava a volta ao mundo em companhia de sua esposa Elisabeth, a bordo de um clássico Mercedes-Benz 220S “Ponton” 1957. Uma incrível jornada que já durava uma década!
Não que conhecêssemos Fred ou Elisabeth pessoalmente. Mas, porque fizemos alguns contatos virtuais com o simpático casal em 2017 para a produção da primeira matéria que publicamos sobre o assunto, chamada “Oito anos Mundo afora a bordo de um Mercedes-Benz 1957”. Sim, nessa ocasião eles já estavam na estrada há três anos e de passagem aqui pelo Brasil.
De Mercedes-Benz, dez anos na estrada
Muitas vezes o próprio Fred fazia a manutenção do carro
A segunda reportagem publicamos em janeiro desse ano: “Dez anos depois, por onde anda o casal que dá a volta ao mundo num Mercedes-Benz 1957?”.
Holandeses, eles partiram da Nova Zelandia — país onde viviam desde 1985 — em junho de 2014. Mas a viagem no Mercedes-Benz começou mesmo em agosto, na Califórnia. Da Nova Zelandia aos Estados Unidos, a viagem foi de navio.
Fred Smits ficou doente na Alemanha, um dos últimos países do roteiro, onde ficou hospitalizado, sendo depois enviado de volta à Nova Zelandia, onde morreu no último sábado, 29 de novembro. Engenheiro, arquiteto e geólogo aposentado, Fred Smits tinha 75 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Viagem esticada por causa da COVID
Fred, Elisabeh e o Mercedes-Benz em 2017, na Serra Gaúcha
Inicialmente, a volta ao mundo de Fred e Elisabeth estava prevista para durar 8 anos. Mas por causa da pandemia da COVID 19, ela teve que se prolongar por mais dois. Quando o vírus surgiu, eles estavam na Holanda, mas por acaso precisaram ir até a Nova Zelandia para renovar o seguro de viagem. Então permaneceram por lá até que tudo passasse.
Destaques dos classificados
No Brasil conheceram o Rio de Janeiro, São Paulo, o Rio Grande do Sul e a Amazonia.
Fred e Elisabeth registraram toda essa aventura na página “Classic Strider” do Facebook, onde você pode admirar milhares de fotos dessa volta ao mundo, tragicamente interrompida antes da hora.
Redação: Fernando Barenco
Fotos: Perfil Classic Strider, do Facebook
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