Primeira edição do evento aconteceu no último final de semana em Belo Horizonte e surpreendeu pela qualidade e grandiosidade
A primeira edição do BH Classic Auto Fest foi uma agradável surpresa em todos os aspectos. Reunindo fãs de carros clássicos de Minas Gerais e demais estados do Sudeste, ele aconteceu no Parque Municipal de Belo Horizonte entre os dias 21 e 23 de abril.
Destaque para a ótima organização, excepcional presença de público e veículos dos mais diversos estilos e de grande qualidade.
Nessa Galeria de Imagens pinçamos alguns veículos participantes, fotografados por nosso parceiro Jorge Filho.
Cadillac Coupê Deville 1959
Expressão máxima das linhas estravagantes dos carros norte-americanos do final dos anos 1950, esse foi um dos Cadillacs do BH Classic Auto Fest, que teve também exemplares conversíveis.
Studebaker Champion 1941
Essa versão pré II Guerra Mundial do Champion foi lançada em 1939 e é pouco conhecida e rara atualmente. Quando pensamos em Studebaker, nos vêm logo à mente aquele modelo lançado em 1950, com seu “nariz de bala” e vidro traseiro panorâmico.
Concorde
Apesar do visual retrô dos roadsters dos anos 1930, o Concorde foi produzido entre o final dos anos 1970 e início dos 80, em Jundiai-SP. Sua fonte de inspiração foi o famoso Duesenberg Modelo J. O chassi e o motor V8 vieram do Ford Galaxie. A produção foi de menos de 20 exemplares.
DKW
A cada dia mais raros nos encontros de carros antigos (assim como outros nacionais dos anos 1960), esses pitorescos carros de origem alemã, com seus fumacentos motores de três cilindros e dois tempos marcaram presença no BH Classic Auto Fest. Caso dessa SW Vemaguet e Sedan Belcar.
Chevrolet Opala
No BH Classic Auto Fest, os carros foram divididos por marcas, modelos ou estilos. No setor de Opalas, exemplares de várias fases desse consagrado modelo de nossa indústria automobilística.
Buick Roadmaster Conversível 1948
Marca de prestígio da General Motors, modelo ficou famoso pelo inesquecível filme de 1989 “Rain Man”, estrelado por Dustin Hoffman e Tom Cruise. O carro do filme era um bege, fabricado em 1949.
Renault 4CV
Produzido de 1946 a 1961, foi um sucesso absoluto de vendas, sendo o primeiro carro francês a vender mais de 1 milhão de unidades. Em seus primeiros anos foi exportado para o Brasil e por causa de seu motor traseiro (o Fusca ainda não havia chegado aqui), recebeu o sugestivo apelido de “rabo quente”.
Ford Galaxie XL 1966
Entre os modelos da Linha Galaxie, destaque para esse fabricado nos EUA, nessa linda versão conversível, infelizmente não produzida no Brasil. Recentemente publicamos uma web story falando sobre as versões do Ford Galaxie que nunca tivemos aqui.
Crosley
Não é muito fácil ver um exemplar desses microcarros norte-americanos em encontros de carros antigos no Brasil. Mas no BH Classic Auto Fest havia dois: um amarelo com teto rígido e um bege conversível. Ambos foram fabricados logo depois da II Guerra Mundial. A Crosley deixou de produzir automóveis em 1952.
Chevrolet Veraneio
Maravilha essa precursora dos SUVs modernos, fabricada nos anos 1970. Derivada da picape C10 é da versão de Luxo, com pintura metálica em tom de cobre, teto em vinil, supercalotas e faixas laterais.
Fiat 147 GLS
Entre os exemplares desse simpático carrinho fabricado pertinho de BH, um exemplar GLS 1300, a versão mais luxuosa, de 1979/80. Vinha com pintura metálica, bancos em veludo e outros detalhes exclusivos.
Kombi de 6 Portas
Uma versão de Luxo muito rara, criada nos anos 1960 para atender a demanda como taxi, lotação, empresas de turismo e eventos, ou para quem simplesmente tinha uma família numerosa. Portas laterais individuais dos dois lados facilitavam o acesso de passageiros.
Hot Rods
Belo Horizonte tem grande tradição e um enorme acervo de veículos antigos modificados, nos seus variados estilos. Prova disso é o enorme sucesso do BH Hot Show, que acontece anualmente na Capital Mineira. E essas máquinas potentes e coloridas marcaram presença também nesse evento.
Pumas & afins
Foi muito boa a participação da Linha Puma e outros esportivos brasileiros fabricados entre os anos 1970 e 90, como Santa Matilde 4.1, Miura e um raro Bianco Tarpan.
Dodge Charger 1971
Entre os Dodges nacionais da primeira e segunda fases, destaque para esse Charger do ano de lançamento, cuja ausência de faixas laterais indica se tratar da versão LS, mais comportada e sem apelo esportivo. Saiba mais sobre a "Família Dodge Brasileira"!
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