Veículo histórico que passou por uma completa restauração, foi doado pela Prefeitura de Guarujá, cidade onde o aviador morreu em 1932
Hoje, 20 de julho de 2023, se comemora os 150 anos do nascimento de Santos Dumont. O “Pai da Aviação” morreu aos 59 anos. Suicidou-se no dia 23 de junho de 1932, em um quarto do Grand Hotel La Plage, no Guarujá, Litoral de São Paulo.
Antes da restauração: o carro funerário em exposição no Guarujá
O carro funerário que transportou o corpo de Santos Dumont — um Chevrolet “Ramona” 1929 — passou então a fazer parte do patrimônio histórico da cidade, permanecendo em exposição durante muitos anos em um pequeno pavilhão envidraçado, na Avenida Puglisi, percurso da cerimônia fúnebre de Santos Dumont por Guarujá. O corpo então seguiu de balsa em direção ao Rio de Janeiro, onde ele foi sepultado.
Santos Dumont morreu no Guarujá e foi sepultado no Rio
Restauração em Santos-SP
Em 2017 o pavilhão deu lugar a um posto da Polícia Militar, e o Chevrolet 1929 foi recolhido à garagem da Prefeitura do Guarujá. Em 2021, o carro fúnebre foi entregue aos cuidados do Memorial Necrópole Ecumênica, de Santos – SP, que se propôs a restaurar o veículo. Este cemitério vertical possui um museu de automóveis. É lá também que Pelé foi sepultado e onde se encontra um memorial em homenagem a ele.
O carro fúnebre já está no Museu Aeroespacial e será exibido ao público a partir de 29 de julho
O processo de restauração foi concluído há cerca de um ano. No mês passado a Prefeitura de Guarujá decidiu doar o veículo ao Museu Aeroespacial — que pertence ao Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica e fica no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.
O carro fúnebre chegou à entidade no dia 27 de junho e passará a ser exposto a partir do dia 29 de julho, quando haverá um evento em comemoração ao Sesquicentenário de Nascimento de Santos Dumont.
Destaques dos classificados
O Chevrolet 1929
Esse carro funerário foi construído a partir de um Chevrolet Truck ½ ton 1929, que era usualmente vendido “pelado”, composto apenas de chassi, suspensão, mecânica, cofre do motor, paralamas, parachoque dianteiro, parede corta-fogo, parabrisa, faróis e o básico da cabine. Ficava a cargo do comprador encarroçar do modo mais apropriado ao uso. No caso desse veículo, ele recebeu um conjunto todo em madeira e vidro, bem decorado, dentro do estilo dos veículos funerários da época.
Redação e edição: Fernando Barenco
Fotos: Museu Aeroespacial e Prefeitura Municipal do Guarujá – SP
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