Coberturas

Encontro Anual do Clube do Opala de Petrópolis – RJ

Clube do Opala de Petrópolis

Enquanto isso, no Centro Histórico da “Cidade Imperial”…

Além do modelo anfitrião, evento contou com carros antigos de outras marcas/modelos e comemorou o Dia do Antigomobilismo na cidade

O COP — Clube do Opala de Petrópolis realizou no último final de semana – 9 e 10 de março, seu Encontro Anual. Como em anos anteriores, o evento aconteceu na sede e arredores da histórica Cervejaria Bohemia (a mais antiga cerveja do Brasil), no Centro Histórico da “Cidade Imperial”.

Os veículos antigos ficaram estacionados na sede da empresa e ao longo da Av. Alfredo Pachá, se estendendo até o Palácio de Cristal, um famoso ponto turístico de Petrópolis.

O Encontro Anual do Clube do Opala de Petrópolis aconteceu na sede e arredores da Cervejaria Bohemia

Teve a participação de diretores e representantes de clubes de diversas cidades fluminenses. No primeiro dia, o Clube do Opala de Petrópolis comemorou também o Dia do Antigomobilismo Municipal, data comemorativa instituída em 2019. Para fechar o evento, no domingo teve show de rock raiz da Heaven Gate Band, a partir do meio-dia.

O democrático Anual foi aberto também a outras marcas e modelos, não apenas o Chevrolet Opala.

Confira alguns destaques

Lincoln Continental, Chevrolet Yeoman e Chevrolet Veraneio

  • Lincoln Continental Mark V Sedan 1960 – O luxuoso carrão norte-americano tem como principais e pouco usuais características os quatro faróis inclinados e o vidro traseiro voltado para dentro. Detalhes que despertaram muito interesse do público.
  • Chevrolet Yeoman 1958 – Outro “made in USA” que chamou muito a atenção foi essa rara Station Wagon da Chevrolet, que além do acabamento mais simples, é a única a contar com apenas duas portas. A Yeoman é a versão básica da famosa Nomad, a top de linha do segmento em 1958.
  • Chevrolet Veraneio 1978 – Uma precursora dos SUVs modernos, esse utilitário marcou presença por seu conforto e espaço para as grandes famílias da época, compostas por 3, 4, 5 filhos… Esse belo exemplar pertencente ao antigomobilista Alexandre Thomaz, de Niterói – RJ, é da versão de luxo. Além de acabamento interno caprichado, tem supercalotas e teto em vinil.

FNM JK 2000, Ford Galaxie e o jovem Bruno, sua namorada Izabely e o VW Karmann Ghia

  • FNM JK 2000 1963 – Um dos carros mais clicados na manhã de domingo, esse FNM JK surpreende pela originalidade e conservação. Até os raros pneus na medida 14 e ½ ele tem. Era produzido na Fábrica Nacional de Motores, que ficava bem pertinho de Petrópolis, no “pé da serra” da Rodovia BR-040, no Distrito de Xerém, Duque de Caxias – RJ.
  • VW Karmann-Ghia 1971 – Xodó automotivo da família Salvini há mais de duas décadas, esse carrinho de “cara simpática” atraiu olhares até das crianças. Pertencente a Paulo Affonso, quem teve a honra de conduzir o icônico esportivo ao Encontro Anual do Clube do Opala de Petrópolis foi seu jovem neto Bruno, que há apenas poucos anos, viajava sentado no pequeno banco traseiro. Como o tempo passa!
  • Ford Galaxie 1979 – Muitas vezes, um pequeno detalhe torna o carro clássico muito mais estiloso. É o caso desse Ford Galaxie dourado que sem exagero, ganhou um toque de esportividade apenas com rodas de liga leve de bom gosto, calçadas por pneus radiais de letras brancas.

Mas logicamente não podemos falar de um encontro anual de Opalas, sem destacar alguns exemplares do anfitrião da festa! Então, vamos fechar nossa matéria com eles.

Chevrolet Opala: De Luxo, Gran Luxo e SS

  • De Luxo 1970 – Um exemplar muito bem conservado, da primeira fase, quando a única opção era o sedan de 4 portas. O motor é o 6 cilindros 3.800 que evoluiria para o 4.100 no ano seguinte.
  • Gran Luxo 1971 – Era a mais luxuosa versão do Opala naquele ano. A Gran Luxo seria substituída pela Comodoro em 1975. Esse tem uma rara configuração, já que é equipado com o motor de 4 cilindros 2.500, que era opcional.
  • SS 1976 – Quem vê pode até pensar que esse detalhe não é original! Mas sim, os primeiros Opala SS de 1976 saíram de fábrica com esse pouco discreto letreiro “Opala” abaixo do vidro traseiro. O adereço não agradou em nada, então logo foi abolido. Atualmente é quase impossível encontrar um exemplar que ainda o mantenha. Ainda bem que esse foi preservado, pois é um capítulo da história do modelo.

Redação: Fernando Barenco
Fotos: Fatima Barenco

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