Veteran Car Brasília celebra o dia de um grande ícone
A sede do Clube recebeu mais de 20 belos exemplares, além de outros veículos antigos
A história do Fusca é tão longa e cheia de nuances que muitos antigomobilistas não conhecem todos os detalhes. O que se sabe sobre o Volkswagen Sedan (como era conhecido no início) é que seu criador foi Fernand Porsche, mas alguns pesquisadores apontam para outro caminho.O livro “A Verdadeira História do Fusca”, do jornalista holandês Paul Schilperoord, afirma que o responsável por um dos carros mais representativos e queridos do mundo foi, na verdade, o engenheiro judeu, Josef Ganz. O projeto, segundo a obra, acabou apropriado por Adolf Hitler e repassado a Fernand Porsche, em 1938.
A produção em série mesmo, de acordo com a própria montadora, começou 7 anos depois, em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. No Brasil, o Fusca surgiu em 1953. Até 1986 e, depois, entre 1993 e 1996, o país produziu 3,1 milhões de unidades. Em todo o planeta foram 21 milhões.
“Esse carro, nas décadas de 60 e 70, significou um meio de transporte para os brasileiros. Todas as famílias andaram dentro de um Fusca ou e de uma Kombi”, afirmou Marco Antônio Cardoso Arantes, durante o encontro – realizado em 21/1 no Veteran Car Brasilia – em homenagem ao carro.
Durante todo o sábado, proprietários e admiradores do modelo se juntaram para comemorar o Dia Nacional do Fusca (20/1). A sede do VCB recebeu mais de 20 belos exemplares, além de outros veículos antigos.
“O Fusca é um ícone não só da indústria automobilística brasileira como mundial. Eu tenho muitas lembranças. Meu primeiro carro foi um Volkswagen. Tive mais de 45 exemplares na minha vida. Ainda acumulo alguns'”, diz, com sorriso no rosto, o José Antônio Blanc.
Os premiados
Como já é tradição, o Veteran Car Brasília premiou, por meio de voto popular, os carros destaques, além do mais antigo e do mais novo. O experiente dessa turma foi o Fusquinha 1952 do associado Marcelo Áquila. “Esse é o Fusca mais antigo de Brasília. Ele está inteiro assim porque ficou cerca de 30 anos num celeiro, em uma fazenda do Rio Grande do Sul. Um amigo meu o comprou e ficou sete anos fazendo a restauração, em Florianópolis. Com muito custo, eu consegui adquirir esse Fusca e ele está comigo há sete anos”, destaca Marcelo.
É aquela velha história: quem gosta de veículo antigo não vende, não aluga e muito menos empresta o xodó. Ainda mais se tratando de um carro com tanta história quanto o nosso querido Fusquinha.
Destaques dos classificados
Texto e Fotos: Assessoria Veteran Car Brasília
Edição: Fatima Barenco
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