Claro que as pick-ups foram as estrelas da festa…
…mas havia também automóveis, tratores, Lambrettas…
D e repente uma cidade com cerca de 3 mil habitantes se transforma na Capital Nacional da pick-ups! Pois é… este fenômeno acontece todos os anos no mês de setembro, em Águas de São Pedro, uma estância hidromineral de São Paulo. Nessa época, ela é invadida por antigomobilistas de várias parte do Brasil — principalmente os entusiastas desses utilitários e outros veículos afins.Este ano o evento aproveitou o feriado da Independência e aconteceu entre os dias 7 e 10 — de quinta a domingo. O vento foi aberto também a automóveis — mas é claro que as donas da festa foram elas: a caminhonetes, nacionais e importadas; nas versões original e hot rod.
Da Ford, a clássica americana F1, passando por várias versões da F100 — americana e nacional — e até uma pick-upinha Modelo T 1917, o mais antigo veículo do evento.
Da rival Chevrolet, a 3100 nas versões “Boca-de-Sapo” e “Marta Rocha” e também uma bem transada Brasil laranja, com grade personalizada. Havia ainda a El Camino, a pick-up baseada em automóvel de passeio, com uma pegada bem esportiva.
Entre os caminhões, um cavalo mecânico Ford F-Series Big Job 1958 e outro GMC 1974, e ainda um caminhão de bombeiros Simon Duplex, como aqueles que vemos nos filmes americanos.
Este ano, o encontro deu ênfase às Lambrettas. É que esse ícone mundial nascido na Itália está completando 70 anos.
Pouca gente sabe, mas a fabricante de superesportivos Porsche já fabricou também tratores. Recentemente ela lembrou dessa época num delicioso vídeo institucional, onde um proprietário de um Porsche liga para o serviço de atendimento ao consumidor. Não vamos contar o resto. Assista e se delicie! E foi essa preciosidade alemã talvez o mais curioso veículo em exposição em Àguas de São Pedro este ano. Fabricado em 1954 o P312 teve produção de apenas 300 unidades. O motor é refrigerado a ar — como não poderia deixar de ser —, de 2 cilindros e 1.8 l. O modelo possui essa curiosa carenagem bem fechada, que cobre completamente o corpo do operador. Somando-se isso à temperatura do motor, tornou impossível seu uso em países tropicais como o nosso. Por isso pouquíssimos foram trazidos para o Brasil.
Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz
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