O recomeço
Evento volta a acontecer depois de um intervalo de quatro anos e pela primeira vez no Viaduto do Chá. Número de ônibus foi reduzido
A primeira edição aconteceu em 2004, na garagem de uma empresa de ônibus da Capital Paulista. Nos anos seguintes a Expo “Viver, Ver e Rever” de Ônibus Antigos ganhou grande notoriedade e em 2007 mudou-se para o espaçoso Memorial da América Latina. O sucesso foi tamanho que no ano seguinte foram incluídos na exposição também os caminhões.A partir de 2015 a crise financeira tornou difícil conseguir patrocinadores e nos últimos quatro anos a Expo “Viver, Ver e Rever” de Ônibus Antigos foi interrompida.
Em 2019 o evento está de volta. Este recomeço aconteceu no dia 15 de dezembro, em novo local: o Viaduto do Chá. E o retorno teve que acontecer de forma mais modesta, reunindo apenas cerca de vinte ônibus. É que houve a preocupação com excesso de peso dos veículos sobre o viaduto.
Destaques
Mas a qualidade permaneceu a mesma de anos anteriores, com ônibus fabricados entre as décadas de 1950 a 1990 escolhidos a dedo, dois quais destacamos:
Acima GMC PD 4104 , Trólebus ACF Brill e Carbrasa TB-6502. Abaixo, Réplica GMC ODC 210 e Chevrolet 3800
- Os famosos Flexa Azul remanescentes da antiga frota da Viação Cometa, que povoavam com muita categoria as estradas do Sudeste até um passado recente.
- Os GMCs PD 4104 Coach americanos pertencentes à Viação Santa Rita e a Guindastes Tatuaté — cuja coleção já foi tema de reportagem aqui no Maxicar.
- O Carbrasa modelo TB-6502, fabricado nos anos 1960 com a pouco usual mecânica Chevrolet de 6 cilindros e que serviu o tradicional Colégio Dante Alighieri até o final dos anos 1980.
- O Trólebus ACF Brill — o famoso ônibus elétrico da Capital Paulista, que prestou bons serviços à população entre 1957 e 1990.
- A réplica do GMC ODC 210 da Turismo Santa Rita, que na impossibilidade de comprar um original — devido à raridade — resolveu fabricar um em suas oficinas, a partir de fotos de época. Ficou perfeito!
- Por fim, o ônibus mais antigo da exposição o Chevrolet 3800 ‘Boca-de-Sapo’ 1950 pertencente à empresa Cocatur, que nos tempos de batente foi usado no transporte escolar por 26 anos.
Texto e edição: Fernando Barenco
Fotos: Odair Ferraz
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