Lançado em 1982, ele chegou para abalar o mercado
O Chevrolet Monza foi lançado em abril de 1982, inicialmente apenas com carroceria estilo Hatch.
Era a versão brasileira do alemão Opel Ascona da terceira geração (C), um sedã médio fabricado de 1970 a 1988.
Aqui o Ascona foi rebatizado de Monza, já que em Português, a palavra “ascona”, lembra “asco”, que significa “repulsa”. Então, comercialmente não pegaria bem!
Nesse primeiro momento, o conjunto motor 1.6 e câmbio de 4 marchas era o único disponível e se mostrou insuficiente para o peso do Monza.
Em 1983 chegava a versão Sedan, de “3 volumes” com duas ou quatro portas. Chegou também o motor 1.8, que deu nova vitalidade ao Monza.
Foi o carro mais vendido do Brasil nos três anos seguintes. A classe média queria ter um Monza. Concorria com o Del Rey, da Ford e o Santana, da Volkswagen.
Sua versão mais luxuosa chegou em 1987: o Classic, que inaugurava a mecânica 2.0, que passou a estar disponível em toda a linha Monza. Disponível também com pintura “saia-e-blusa”.
Mas dois anos antes, já havia uma versão esportiva: a S/R, disponível apenas com carroceria Hatch. Tinha aerofólio, spoiler, faróis de neblina, bancos Recaro, entre outros detalhes.
O motor era 1.8S, com dupla carburação. O câmbio tinha relações mais curtas, dignas de um esportivo. Rendia 106cv. Em 1987 ficou ainda mais potente, com o novo motor 2.0.
A série especial 500 EF (em homenagem à vitória de Emerson Fittipaldi nas 500 Milhas de Indianápolis) chegou em 1990. Trouxe, além de muito luxo, como bancos em couro, a injeção de combustível Le-Jetronic, da Bosch.
Em 1985 a Envemo adaptou o Monza em duas versões off-série: a Station Wagon e a Conversível. A Sulam também teve uma versão conversível.
A primeira e única grande reestilização aconteceu em 1991. O Chevrolet Monza ganhou frente em forma de cunha e traseira mais alta. Ganhou também um novo sistema de injeção eletrônica de combustível.
Em 1992, outra série especial: a Barcelona. Uma homenagem às Olimpíadas, que aconteciam naquela cidade da Espanha.
Já a hoje muito rara versão Hi-Tech, de 1994, vinha com painel digital e freios ABS. Teve produção de apenas 500 unidades.
A história do Chevrolet Monza chegou aos fim em 21/08/1996, depois de 951.904 unidades produzidas em 14 anos.